segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Espiritizar, Qualificar, Humanizar.

 Jesus preconiza; Kardec esclarece; Joana de Angelis propôe; Divaldo convida.
Divaldo Franco, em palestra proferida na Casa de Oração Bezerra de Menezes, em 8 de maio de 1998, expôs a proposta de Joanna de Ângelis de Novos Rumos para o Centro Espírita, baseada em uma triologia: Espiritizar, Qualificar e Humanizar.

            O médium iniciou lembrando que Kardec estabeleceu como normativa de dignificação do Movimento Espírita : trabalho, solidariedade e tolerância, embasado nos ensinamentos de Pestalozzi, grande educador. Através do trabalho o indivíduo administra o conhecimento, liberta-se, esclarece-se; a solidariedade conduz à união, tornando o ser parte integrante e equilibrado de um todo; e a tolerância permite a convivência e a compreensão dos limites de cada um, inclusive os próprios.

            A Casa Espírita é um local de trabalho (para todos), de solidariedade (entre todos) e de tolerância (para com todos). É também uma escola e uma oficina e, ao mesmo tempo, um hospital de almas, onde consolo, esclarecimento, trabalho e amor são as terapias oferecidas. Assim, o Centro Espírita não é a parede, o chão, o teto; é, realmente, a união das pessoas que ali estão, freqüentadores e trabalhadores, encarnados e desencarnados.

            Joanna de Ângelis, orientando sobre responsabilidade e crescimento espiritual dos Centros Espíritas, sugeriu um triângulo eqüilátero. No vértice superior colocou o verbo Espiritizar, através do estudo, da reflexão, do conhecimento, visando a lapidação das arestas morais; porque ser espírita "é empenhar-se para ser hoje melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje".

            Espiritizar tem, também, o sentido de resgate, de atrair as pessoas que apenas freqüentam o Centro para que se tornem praticantes, adotando o Espiritismo e não querendo ser adotados por ele, permitindo que o Espiritismo entre neles e não apenas eles entrem no Espiritismo. É viver a Doutrina como ela é, na sua essência, sem adulterações, modismos, sem adaptações e sem outras correntes de idéias, por mais respeitáveis que possam ser.

            A segunda etapa do triângulo é a Qualificação. Qualificar significa adquirir a consciência da responsabilidade e do conhecimento necessários à tarefa do bem; é saber o que fazer e como realizar; não significa ser exageradamente instruído ou técnico, mas ser, ao menos, preparado para a tarefa. Como nos diz Divaldo: "... buscar a qualificação espírita é tentar saber realmente o que é o Espiritismo... procurar melhorar as qualidades morais, sociais, familiares, funcionais e as de trabalhador da Casa Espírita..."

            O vértice da direita é a humanização, o sentimento de humanidade, que é a caridade na sua mais pura expressão. Humanizar é o oferecer-se, o despersonalizar-se, libertando-se do ego dominador para se dedicar ao próximo, colocando-se no lugar dele, para ajudar com alegria e amor. É a percepção de que tudo o que se faz visa o ser humano, espírito imortal, rumo à perfeição.

            "O Espiritismo é a nossa escola, a nossa oficina, é nosso santuário e também nosso lar." O lar onde erramos, acertamos, aprendemos; o lar que nos mostra que é possível viver em sociedade, fraternalmente, com tolerância e humanização, evoluindo sempre.

            Divaldo encerrou sua palestra deixando-nos um desafio: "com esses requisitos eu devo ser bom, nobre, justo, paciente, gentil, e se eu tiver algumas dessas qualidades, já terei o suficiente para ser um homem de bem, embora outras tantas ainda me faltem, mas que eu procurarei conquistar através dos tempos futuros."



Baseado no livro Novos Rumos para o Centro Espírita
Palestra de Divaldo Pereira Franco

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Prece de Cáritas

Psicografada na noite de 25 de dezembro de 1873
 pela médium Madame W, Krill, num círculo espírita de Bordeaux, França

domingo, 21 de outubro de 2012

FAMÍLIA E EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA.



Joanna de Angelis no livro "Estudos Espíritas" nos diz que "a família é um grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória.” No livro "SOS Família", diz Joana, na página 23 que "a família é, antes de tudo, um laboratório de experiências reparadoras, na qual a felicidade e a dor se alternam, programando a paz futura".

O QUE O LIVRO DOS ESPÍRITOS NOS DIS ?


773. Por que, entre os animais, pais e filhos deixam de se reconhecer, quando os últimos não precisam mais de cuidados?

      — Os animais vivem a vida material e não a moral. A ternura da mãe pelos filhos tem por principio o instinto de conservação aplicado aos seres que dão á luz. Quando esses seres podem cuidar de si mesmos, sua tarefa está cumprida e a Natureza nada mais lhe exige. É por isso que ela os abandona para se ocupar de outros que chegam.

        774. Há pessoas que deduzem, do abandono das crias pelos animais, que os laços de família entre os homens não são mais que o resultado de costumes sociais e não uma lei natural. Que devemos pensar disso?

      — O homem tem outro destino que não o dos animais; por que, pois, querer sempre identificá-los? Para ele, há outra coisa além das necessidades físicas; há a necessidade do progresso. Os liames sociais são necessários ao progresso e os laços de família resumem os liames sociais; eis porque eles constituem uma lei natural. Deus quis que os homens, assim, aprendessem a amar-se como irmãos. (Ver item 205.)

         775. Qual seria para a sociedade o resultado do relaxamento dos laços de família?

      — Uma recrudescência do egoísmo. (reaparecimento dos sintomas de uma doença) do egoísmo.


domingo, 14 de outubro de 2012

ATIVIDADE RECREATIVA



É com muita alegria, que realizamos neste dia 13-10-2012, mais uma atividade recreativa no centro A CASA DO CAMINHO.

Estes pequeninos fizeram a manhã deste sábado, um dia de muita paz e amizade. Brincadeira como dança da cadeira, foi um motivo a mais para tanta alegria.
Estes pequeninos fizeram a manhã deste sábado, um dia de muita paz e amizade. Brincadeira como dança da cadeira, foi um motivo a mais para tanta alegria.
Quando os do jardim corriam, estes aqui corriam e pulavam, a tia Ellen brincou como uma criança.
Estes aqui puxaram corda, comeram maçã e se divertiram o tempo todo.